Aplicação Aérea e Terrestre para o controle de doenças na cultura do milho

09 de Outubro de 2012 09:08

Artigos Técnicos - Geral

Neste experimento os autores testaram a eficiência das aplicações terrestres e aéreas de fungicidas em milho.

Foi empregado o fungicida (piraclostrobina  +  epoxiconazol),  no  estádio  fenológico V8  a V10.

Foram avaliadas a  deposição  de  calda  na  parte inferior, média e  superior do dossel da cultura, a  severidade de doenças e a produtividade.

A aplicação aérea  foi  realizada com volumes de calda de 15 e 30 L ha-1, empregando pontas de jato plano ajustáveis (bicostol), e a aplicação terrestre com 100 L ha-1, empregando pontas de  jato plano defletor com  indução de ar e pontas de  jato plano defletor duplo. Como  testemunha  foi  utilizado um tratamento sem o recebimento de fungicida. O estudo da deposição foi realizado com o emprego de papéis hidrossensíveis.

Concluiu-se que os tratamentos terrestres apresentaram maior densidade de gotas no dossel da cultura do milho, mas todos os tratamentos proporcionaram a deposição mínima recomendada para aplicação de fungicida. A aplicação aérea empregando volume de calda de 30 L ha-1 proporcionou produtividade semelhante aos tratamentos terrestres, mostrando ser viável tecnicamente sua utilização.
 

São autores do trabalho:

• João Paulo Arantes Rodrigues da Cunha (Instituto de Ciências Agrárias/UFU, Campus Umuarama, Uberlândia-MG, Brasil, 38.400-902)
• Leandro Luiz da Silva (Instituto de Ciências Agrárias/UFU, Campus Umuarama, Uberlândia-MG, Brasil)
• Walter Boller (Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária/UPF, Passo Fundo-RS, Brasil)
• Jaqueline Fátima Rodrigues (Centro de Ciências Agrárias, UFG, Jataí-GO, Brasil)
   

Este trabalho foi originalmente publicado na Revista Ciência Agronômica, v. 41, n. 3, p. 366-372, jul-set, 2010. Centro de Ciências Agrárias - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE.

Confira a íntegra do relatório do experimento no arquivo PDF abaixo: