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Adjuvantes e qualidade da água na aplicação de agrotóxicos

Artigos Técnicos - Geral

RESUMO: A água de rios e de açudes apresentam argila e partículas orgânicas em suspensão, que podem adsorver os agrotóxicos e reduzir-lhes a atividade. Quando se pensa em qualidade da água, um fator muito importante a ser considerado, na tecnologia de aplicação, é a característica física da mesma, principalmente no que se refere à presença de sedimentos em suspensão. Sedimentos como argila e matéria orgânica, além de obstruírem filtros e pontas, reduzem a capacidade operacional dos pulverizadores e a vida útil de bombas, pontas e outros componentes do pulverizador. Também podem se associar aos produtos químicos adicionados ao tanque, inativando-os ou reduzindo sua eficácia. Os produtos agrotóxicos, em geral, são depositados sobre a superfície de partes vegetais, como ramos, folhas e frutos. Alguns devem permanecer sobre essas superfícies, e outros devem ser absorvidos, para exercer seu efeito no interior dos tecidos vegetais As superfícies das plantas apresentam uma barreira para a penetração de líquidos, denominada cutícula, cujas características variam de espécie para espécie e dependem da idade dos órgãos vegetais e das condições climáticas. Para vencer estas barreiras das plantas à penetração dos defensivos agrícolas, são utilizadas substâncias inertes, denominadas aditivos ou adjuvantes, capazes de modificar a atividade dos produtos aplicados e as características da pulverização, aumentando a eficiência da aplicação. Estes produtos podem ser acrescentados à formulação dos produtos agrotóxicos pelas empresas fabricantes, ou ser adicionados à calda no momento da pulverização.

AUTORES:

  1. Angélica Araujo QUEIROZEngenheira Agrônoma, Mestre em Fitopatologia , Doutoranda, Instituto de Ciências Agrárias - ICIAG, Universidade Federal de Uberlândia - UFU, Uberlândia, MG, Brasil.  

  2. Juliana Araújo Santos MARTINSMestre em Agronomia, Professora da Fundação Presidente Antônio Carlos, Uberlândia, MG, Brasil;

  3. João Paulo Arantes Rodrigues da CUNHA; Professor, Doutor, ICIAG - UFU.

Confira a íntegra do documento (PDF)

FONTE : Revista Biosci. J., Uberlândia, v. 24, n. 4, p. 8-19, Oct./Dec. 2008


 


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