26 de Abril de 2015 20:37
Em seu site, na data de hoje (26 de abril), o jornal "CIRCUITOMATOGROSSO", de Cuiabá, aborda a atividade da aviação agrícola.
Em matéria intitulada "Aviação Agrícola é assunto sério", a repórter Simone Gomes destaca importantes aspectos da atividade aeroagrícola, em especial os relacionados com a função do piloto agrícola e com a regulamentação da atividade.
"Regido por um severo regulamento e fiscalização, a aviação agrícola exige comprometimento tanto dos pilotos como das empresas que exercem e, também, do próprio poder federal. Como se trata de aplicação em voo de produtos agrotóxicos, o processo exige métodos específicos para não gerar riscos aos servidores e ao solo explorado. Profissionais da aviação passam por um processo longo e rígido antes que estejam habilitados para o exercício.", escreve a repórter.
E prossegue:
" A aviação agrícola é legislada a partir da lei federal que regulamenta a prática. Pelo fato de o avião ser o único meio de aplicação de defensivos com legislação específica, a entidade que dá respaldo à fiscalização é o Ministério da Agricultura e todas as superintendências estaduais. Mato Grosso, por exemplo, é o Estado que tem o maior número de aviadores agrícolas devido à extensão do ramo. Dessa forma, há uma necessidade de tratamento diferenciado.
Para a devida habilitação, segundo o regulamento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o piloto deve ter uma licença PCM (Piloto Comercial) ou PLA (Piloto de Linha Aérea), cumprindo os requisitos presentes nos regulamentos RBHA 61, RBHA 91 e RBHA 137"
A reportagem contém entrevista com o presidente do Sindag, Nelson Paim, que declara que "o regulamento específico exige no mínimo 400 horas de voo do piloto para ele estar apto ao cargo."
“Para ser piloto agrícola tem que passar por quatro tipos de avaliação, além de ter um curso específico para a função, pois há alguns cuidados especiais que exigem certa experiência do profissional, como fazer voo baixo. Tem também treinamento de práticas preventivas, todo trabalho de insalubridade e periculosidade, entre outros pontos que fazem parte do treinamento”.
A reportagem finaliza abordando a fiscalização exercida sobre a atividade, especialmente por parte da ANAC e do Ministério da Agricultura..
Leia reportagem na íntegra diretamente do site do jornal
Foto : CIRCUITOMATOGROSSO
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