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Postado por Diego Bacagini 04 de Abril de 2015 11:41
Artigos Técnicos - Geral
Neste artigo os autores* analisam a aplicação do conceito de "SRM - Single Pilot Resources Management", um conceito de gerenciamento de cabine (CRM) ampliado, aplicado à função solitária do Piloto Agrícola, propondo, então o "AASRM - Agricultural Aviation Single Pilot Resources Management".
O artigo foi publicado nos anais do "5º Simpósio de Segurança de voo - SSV 2012"
Justificam assim, os autores, no resumo e introdução
"RESUMO
O crescimento da frota e do número de operações na aviação agrícola brasileira tem sido significativo, bem como o avanço tecnológico hoje empregado neste segmento. A aviação traz diversas vantagens na aplicação de fertilizantes, defensivos e sementes, se comparada a outros métodos desenvolvidos com o mesmo propósito. Mesmo sendo uma atividade extremamente regulada e técnica, o número de acidentes envolvendo aeronaves agrícolas no Brasil é alto. O artigo traz uma breve história sobre esta atividade em nosso país e no mundo, definições, o cenário atual com dados estatísticos relacionados à frota, empresas e acidentes em nosso país, um estudo de caso, e propõe a criação de um modelo batizado de “AASRM – Agricultural Aviation Single Pilot Resources Management”, que trata da implantação da filosofia “SRM – Single Pilot Resources Management” já existente em outros setores da aviação para este em específico, com a finalidade de reduzir o número de ocorrências.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO A aviação agrícola é uma atividade de grande importância em nosso país, devido à grande produção de grãos, sementes e derivados que temos anualmente e ao impacto que a exportação destes produtos representa na balança comercial brasileira. Desde seu surgimento, esta atividade sempre foi classificada como mais arriscada que a maioria das demais atividades aéreas, dadas as características de voo e suas peculiaridades, tais como: Baixa altura, baixa velocidade, grande quantidade de peso embarcada, manobras com considerável perda de altitude e grande inclinação de asa, presença de árvores, morros, fios e demais obstáculos próximos, produtos tóxicos, pistas adaptadas, distância física entre os operadores e as entidades reguladoras e fiscalizadoras, entre outros. Segundo dados oficiais do Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidente Aeronáutico (CENIPA), entre 2001 e 2010, a aviação agrícola foi responsável por 10,7% do total de acidentes da aviação brasileira. Entre 2007 e 2011, foram emitidos 32 relatórios oficiais de acidentes com aeronaves deste segmento. Trata-se, portanto, de um nicho com sua devida importância econômica, porém ainda com muitos fatores a serem analisados e com muitas propostas a serem recomendadas, com o propósito de elevação dos níveis de segurança operacional. O objetivo do artigo é justamente é introduzir e apresentar a ideia de criação do modelo AASRM, trabalho que está sendo desenvolvido para apresentação definitiva na conclusão do curso de Especialização em Segurança da Aviação e Aeronavegabilidade Continuada do ITA, através de uma filosofia e conceitos já existentes e aplicados com sucesso em outros segmentos na aviação, que visa mitigar os já conhecidos fatores humanos, que são os maiores contribuintes nas estatísticas de acidentes envolvendo aeronaves agrícolas. 1 DEFINIÇÃO DE AVIAÇÃO AGRÍCOLA A aviação agrícola "
CLIQUE AQUI para ler a íntegra do artigo (PDF).
CLIQUE AQUI para ler e baixar a íntegra do TCC apresentado pelos autores na conclusão do Curso de Especialização em Segurança de Voo e Aeronavegabilidade Continuada - ITA - Instituto Tecnológico de Aeronáutica - 2012. (PDF)
CLIQUE AQUI para baixar a planilha (xls) . OBS. PLANILHA PROTEGIDA. SENHA zxasqw12
Para dúvidas no uso da planilha, favor contatar o autor Ricardo Moraes dos Santos <>
*AUTORES:
*Diego Junque Bacagini, Tecnólogo em Gestão de Transporte Aéreo formado pela UAM, pós-graduando no curso de Especialização em Segurança da Aviação e Aeronavegabilidade Continuada no ITA. Piloto de Linha Aérea tem aproximadamente 5.500 horas de voo, e atua hoje como Co-piloto de Boeing 777-300ER em operações internacionais na TAM Linhas Aéreas, tendo experiência prévia em aeronaves Airbus A319/320/321, Boeing 737- 300/400, táxi-aéreo e instrução elementar.
*Ivan Cota Salomão, Bacharel em Aviação Civil formado pela UAM, pós-graduando no curso de Especialização em Segurança da Aviação e Aeronavegabilidade Continuada no ITA. Já atuou como inspetor de ensaios não destrutivos na técnicas de ultrassom, partícula magnética e líquido penetrante, atualmente realiza curso de piloto comercial/IFR.
*Marcos Vinicius Castellani, Bacharel em Aviação Civil pela UAM, pós-graduando no curso de Especialização em Segurança da Aviação e Aeronavegabilidade Continuada no ITA. Ingressou profissionalmente na aviação civil em 2004, pela Infraero no aeroporto de Congonhas/SP, onde atuou na área operacional de pátio e pistas por três anos, e na área operacional do terminal de passageiros por mais um. Em 2008 iniciou carreira na Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC, onde atualmente exerce a função de Inspetor de Aviação Civil – INSPAC na área de infraestrutura aeroportuária, com especialização em Security, além de integrar a comissão de Autoridade Aeroportuária no aeroporto de Congonhas/SP.
Nicole Keutenedjian Ng, formada Bacharel em Aviação Civil pela UAM, turma de 2011. Atualmente cursando pósgraduação de Especialização em Segurança da Aviação e Aeronavegabilidade Continuada no ITA. Trabalha como instrutora de voo na EJ Escola de Aeronáutica e pretende seguir carreira nas grandes companhias aéreas.
Ricardo Moraes dos Santos, Engenheiro de Desenvolvimento de Produto para Aviação Comercial na Embraer, atuando diretamente na Integração de Sistemas, Sistemas EletroEletrônicos, Confiabilidade e Aeronavegabilidade, atendendo o desenvolvimento de novos produtos, certificação e cumprimento de requerimentos EASA, FAA e ANAC. Formado em Engenharia da Computação pela Universidade do Vale do Paraíba, Especialista em Comércio Exterior e Logística Industrial pelo INPG, Especialista Safety Management System pelo ITA e pós-graduando em Segurança da Aviação e Aeronavegabilidade Continuada pela mesma entidade. Trabalhou no INPE, no desenvolvimento de sistemas e testes integrados no programa CBERS 2B.
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