Postado por Eduardo Araújo
14 de Dezembro de 2014 10:19
Artigos Técnicos -
Geral
Este trabalho descreve experimento realizado pela UNICENTRO (Universidade Estadual do Centro Oeste do Paraná), para verificar a interação entre aplicações aéreas e terestres a diferentes taxas de aplicação e com a utilização de adjuvantes em caldas fungicidas na cultura do milho
O experimento foi conduzido na safra agrícola 2007/2008 no município de Carambeí (PR) Brasil, Latitude 24° 55’ 04’’ S, Longitude 50° 05’ 50’’ O. O objetivo da pesquisa foi avaliar o efeito de diferentes volumes de calda de pulverização e adjuvantes na aplicação aérea e terrestre de fungicida na cultura do milho. Os tratamentos foram compostos pela aplicação do fungicida do grupo químico Estrobirulina (Piraclostrobina) e Triazol (Epoxiconazol) com concentração 133/50 SC na dosagem de 0,7 L ha-1 (93,1/35 i. a.) aplicado nas vazões de 10 e 20 L ha-1 na aplicação aérea e 150 L ha-1 via terrestre, e os adjuvantes testados foram: a) óleo vegetal retificado, b) óleo mineral adesivo e c) adjuvante sintético. Os principais resultados verificados foram que na pulverização aérea da cultura do milho a vazão de 20 L ha-1 ocasiona espectro de gotas com características mais adequadas quanto ao diâmetro mediano volumétrico, penetração de gotas e potencial de risco de deriva, em relação a aplicação de 10 L ha-1. É possível utilizar uma vazão intermediária (15 L ha-1) como alternativa para aplicação de fungicidas na cultura. No espectro de pulverização, as gotas de maior diâmetro tendem a atingir as folhas do terço mediano e superior, e o terço inferior recebe gotas de menor diâmetro e em menor densidade por unidade de área em relação às folhas dos terços mais elevados na planta.
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