Conectar
DOAÇÃO

Frente Parlamentar da Agropecuária cobra posição do MAPA sobre limitações à aplicação aérea

Atenção, abrir em uma nova janela. Imprimir

Notícias - Agricultura

Membros da Frente Parlamentar da Agropecuária, liderados pelo Deputado Homero Pereira, em encontro mantido na terça-feira última, dia 27, com o Secretário Executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), José Carlos Vaz, cobraram um posicionamento mais firme daquele Ministério, em relação ao Comunicado do IBAMA de 19 de julho, que desautorizou a aplicação aérea de 4 princípios ativos de inseticidas. Por enquanto, o único posicionamento do MAPA deu-se por conta de uma flexibilização daquela proibição, contida no ATO 1 MAPA-IBAMA, de 3 de outubro. Mas tal flexibilização é considerada insuficiente pelo setor agropecuário.

 

Os princípios ativos incluídos nas medidas são o Fipronil, Imidacloprido, Clotianidina e Tiametoxam.

 

O ATO 1 MAPA-IBAMA libera a aplicação aérea mas apenas em caráter parcial e temporário e apenas para as culturas de arroz, cana-de-açúcar, soja e trigo. A autorização para estas culturas é válida apenas  até junho de 2013, e obedecendo períodos específicos. No Centro-Oeste o uso dos ingredientes foi permitido entre 20 de novembro até 1º de janeiro de 2013. No Norte, de 1º de janeiro de 2013 a 20 de fevereiro de 2013. E no Sul, de 1º de dezembro de 2012 a 15 de janeiro de 2013. Restringe a aplicação aérea daqueles produtos a uma aplicação para a soja-grão, duas aplicações para a soja-semente e uma aplicação por ciclo para a acna-de-açúcar. Segundo o Deputado Homero Pereira "O Mapa deve ter um posicionamento mais firme sob pena de comprometer a agricultura brasileira".

 

Além disso, outras culturas que usam aqueles produtos, como algodão e citrus, continuam com a aplicação aérea "desautorizada" eis que não foram incluídas na flexibilização do  ATO 1.

Durante o encontro, o Secretário Executivo do MAPA disse estar negociando uma saída para o impasse, devendo reunir-se na próxima semana com o IBAMA.

 

Outra dificuldade de ordem prática é a obrigação de que os produtores, deverão informar os apicultores localizados em um raio de 6 km das propriedades onde os agrotóxicos serão aplicados, com antecedência de 48 horas. Em caso de mortandade de polinizadores ou a colapso de colmeias ocorridos em decorrência da aplicação por aeronaves dos produtos, especifica o ato, deverá ser notificada às autoridades. 

O setor produtivo de Mato Grosso estimava prejuízos de 4,2 milhões de toneladas de soja na safra 2012/13 e uma perda de R$ 5,92 bilhões que poderiam ser geradas em função do ataque de pragas e doenças pelo não uso de produtos para o combate.

FONTE: EXPRESSOMT

 


(0 votos, média de 0 em 5)