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Compatibilidade de misturas de tanque de alguns herbicidas

Artigos Técnicos - Geral

A "mistura de tanque", de herbicidas, é prática corrente a campo, tanto nas aplicações aéreas como terrestres, apesar desta prática não ser regulamentada no Brasil.

Na Argentina esta também é uma prática corrente, normal.

Porém lá, como aqui, os operadores se deparam com muitos problemas ao misturar produtos, podendo gerar caldas sem miscibilidade adequada, sedimentação, formação de grumos etc.

Visando gerar algumas informações úteis sobre esta prática os autores do presente trabalho (anexo em pdf), Pedro Daniel Leivas e Gabriel Picapietra, pesquisadores do I.N.T.A. (Argentina) realizaram ensaios em laboratório, diluindo em água, em diversas combinações, os seguintes produtos :

  • Atrazina 50% FL
  • Atrazina 90% WG
  • Glifosato 48% LS
  • Glifosato 62% LS
  • Glifosato 66,2% LS
  • 2,4-D amina 80% LS
  • 2,4-D éster 100% CE
  • Adjuvante Eco Rizospray (álcool graxo etoxicolado 48%)

As doses, materiais e métodos são descritos no trabalho anexo

Os autores concluem que, além de fatores tais como temperatura, qualidade da água, agitação e concentração dos produtos na calda, a ORDEM de adição dos produtos à mistura é fator de grande importância e estabeleceram, para cada combinação, a melhor ordem de adição.

Ressaltamos que os  ensaios são de laboratório e o volume de calda foi alto para os padrões de aplicação aérea (66 litros por hectare). Portanto as informações não devem ser diretamente transpostas para aplicações aéreas reais, onde normalmente os volumes são bem mais baixos. Os dados porém são valiosos como guia e pela informação da metodologia simples utilizada.

Confira  a íntegra do trabalho (documento pdf)

(idioma Espanhol)


 


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