13 de Agosto de 2012 00:00
Reunião realizada na última sexta-feira, 10 de agosto, em Brasilia, debateu o Comunicado do IBAMA de 19/8, que desautorizou unilateralmente a aplicação aérea de inseticidas que contenham qualquer um de quatro ingredientes ativos (Imidacloprido, Tiametoxam, Clotianidina ou Fipronil).
Esta reunião é continuidade da ocorrida no dia 2, também em Brasília, onde representantes de diversos setores produtivos, inclusive da Aviação Agrícola, este representado pelo SINDAG, tiveram um primeiro debate com representantees do IBAMA e reivindicaram a suspensão imediata da medida.
Em consequência, foram montados grupos de trabalho, um para cada cultura afetada, um para a Indústria de defensivos e outro para a Aviação Agrícola. Os grupos de trabalho foram encarregados de elaborar documentos argumentando em torno da necessidade de ser revogada aquela medida. Os relatórios serão entregues durante a reunião.
O relatório relativo à Aviação Agrícola foi elaborado sob a coordenação do Sindag e foi apresentado pelo presidente do Sindag, Nelson Paim.
Todos as demais entidades presentes apresentaram seus relatórios, todos mostrando que, a perdurar aquela proibição, os prejuízos serão enormes, principalmente para as culturas do milho, algodão e cana-de-açúcar, além dos setores aeroagrícola e industrial. Os prejuízos serão advindos, entre outros, da quebra de produção decorrente do controle ineficiente das pragas, perdas de divisas e de empregos, além de prejuízos ambientais devido à substituição da aplicação aérea pela terrestre (aumento do consumo de óleo diesel e de água).
Todos os setores representados coincidiram na conclusão de que a medida deve ser revertida de imediato.
Um dossiê está sendo elaborado com as conclusões do grupo de trabalho e será objeto de discussão entre os Ministérios da Agricultura e Meio Ambiente, na semana em curso.
Fonte: Sindag
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