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NAAA divulga pesquisa sobre o setor de Aviação Agrícola nos Estados Unidos

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Associação Nacional de Aviação Agrícola dos Estados Unidos (NAAA) divulga pesquisa sobre o setor de Aviação Agrícola.

WASHINGTON, DC - 27 abr 2012 - Oito anos depois que a NAAA realizou a sua última pesquisa, uma nova visão do setor surgiu graças a dois questionários enviados a pilotos-operadores e pilotos agrícolas.. Tomadas em conjunto, as pesquisas de 2012 traçam o retrato mais abrangente da indústria de aplicação aérea de todos os tempos,naquele país.

Os resultados estão documentados nos relatórios oficiais dos operadores e pilotos, que estão disponíveis exclusivamente para membros da NAAA. Cópias gratuitas estão sendo enviadas a todos os membros da NAAA. As pesquisas também estão disponíveis, para os membros, no site da NAAA, www.agaviation.org. na seção News & Publications / Industry Surveys.

A NAAA pesquisou entre ​​membros e não-membros, todos pilotos-operadores e pilotos não-operadores, sob o FAR 137, entre 14 de dezembro de 2010 e 31 de março de 2011, para coletar dados sobre a demografia, as práticas padrão, equipamentos, culturas e área tratada, percepções de risco, saúde e segurança dos operadores e dos pilotos que trabalham no setor de aplicação aérea. Comparações com dados obtidos em pesquisas anteriores foram feitas para identificar tendências. Outro propósito foi o de reunir informações sobre a aplicação aérea de defensivos agrícolas e fornecer esses dados para a EPA e fabricantes de defensivos para auxiliar no registro / recadastramento, de forma a aumentar assim a disponibilidade de tais produtos para o setor de aplicação aérea.

 

A pesquisa foi administrada, em nome da NAAA, pela SRA International e financiada por uma subvenção concedida pelo Southwest Center for Agricultural Health, Injury Prevention, and Education (Tyler, Texas). Para assegurar a confidencialidade, um Acordo de Utilização de Dados foi assinado assegurando que os dados pertencem a NAAA e não serão divulgados sem a autorização da NAAA.

Um total de 508 pilotos-operadores e 324 pilotos não-operadores responderam à pesquisa baseada na Internet, que foi modelada após pesquisas similares realizadas em papel em 1992, 1994, 1998 e 2004. A parte referente aos pilotos não-operadores na pesquisa 2012 foi a primeira de seu tipo a incidir exclusivamente sobre os pilotos agrícolas. A taxa de resposta de 37,6% entre os pilotos-operadores é muito elevada em comparação com outras pesquisas entre públicos-alvo semelhantes. Os resultados dos pilotos não-operadores correspondem estreitamente aos resultados dos pilotos-operadores, o que sugere que a confiabilidade de ambas as pesquisas é elevada.

Alguns dos elementos-chave que emergem da sondagem 2012 da NAAA são os seguintes.

Demografia: Em média, os pilotos-operadores eram titulares de Certificado Parte 137 há 21,3 anos. Os pilotos-operadores estavam no setor há 6,1 anos mais do que os pilotos não-operadores (27,4 anos contra 21,3 anos). Os pilotos-operadores tinham, em média, 5,8 anos mais de experiência de voo agrícola que os pilotos não-operadores (25,5-19,7). A idade média dos entrevistados foi de 53 anos entre os pilotos-operadores. Entre os pilotos não-operadores a idade média foi de 49,9 anos

Tempo de voo: Os pilotos-operadores tinham uma média de 12.336 horas de tempo total de voo, incluindo 9.946 horas de voo agrícola. Pilotos não-operadores registraram uma média de 8.510 horas de voo agrícola. O tempo de voo total para pilotos não-operadores variou de menos de 100 até 34.000 horas, com média de 10.997 horas.

Geografia: as bases dos entrevistados estavam localizadas em 44 estados (todos menos Connecticut, Nevada, Rhode Island, Vermont, Virgínia Ocidental e Havaí). Os cinco principais estados entre os entrevistados são, em ordem de importância: Texas, Arkansas, Minnesota e, empatados em quarto, Kansas e Califórnia.

Equipamentos e práticas padrão: Durante as operações normais, os operadores relataram que tiveram uma média de dois pilotos e 2,1 aeronaves em operação. Este índice é ligeiramente menor que o de 2,2 aeronaves em funcionamento relatado na pesquisa de 2004. Aeronaves de asa fixa representam 87% da frota e helicópteros 13%. Estes números são semelhantes ​​aos do levantamento de 2004, quando a proporção de aeronaves de asa fixa e helicópteros foi de 88% e 12%, respectivamente. 65% dos helicópteros possuem motor turboélice e 68% dos aviões de asa fixa são turboélice.

A nova pesquisa também destaca os avanços tecnológicos que ocorreram nos últimos oito anos. Cabines fechadas estão em vigor em 99% dos aviões de asa fixa e 87% dos helicópteros utilizados para a aplicação aérea. O uso de GPS cresceu, de 20% em 1994, para 60% em 1998, 94,7% em 2006 (de acordo com uma pesquisa independente da EPA), até o ponto onde é praticamente indispensável. Os operadores relataram que 99% de suas aeronaves tinham um sistema GPS com uma barra de luzes; no entanto, apenas 93% dos operadores disseram que usavam GPS como meio principal de orientação de faixa. 85% das aeronaves utilizadas estavam equipadas com geradores de fumaça para determinar a direção do vento. Para minimizar a deriva de pulverização, 83% disseram usar os geradores de fumaça; 82% disseram ter usado aditivos de controle de deriva ;79% disseram que modificavam o tamanho das gotas e 73% mudavam os padrões de vôo para minimizar a deriva nas pulverizações.

Culturas & Produtividade: Quando solicitados a informar a área tratada habitualmente e a área máxima aplicada em um único dia, para uma variedade de culturas, as maiores médias em termos de área habitual foram aplicações em algodão, soja, milho e arroz. Isso também foi verdade para a área máxima tratada em um único dia com uma única aeronave:

  • algodão (454 hectares usual / 806 hectares max.);

  • soja (450 usual / 790 max.);

  • milho (388 usual / 736 máx.);

  • arroz (383 usual / 688 máx..).

Riscos: Os entrevistados dos dois segmentos apontaram a falta de visualização de linhas de energia, de torres de comunicação e de torres de avaliação meteorológicas (METs) como sendo os três principais riscos profissionais. No entanto, a magnitude relativa do risco foi maior no segmento dos pilotos não-operadores. Quando perguntados especificamente sobre turbinas eólicas e METs, 59% dos pilotos operadores e 56% dos pilotos não-operadores disseram que eles também constituem uma questão de segurança ou de acessibilidade às áreas. Além disso, 35% dos pilotos-operadores disseram que têm políticas em vigor em matéria de trabalho perto de turbinas eólicas ou METs.

Carga de trabalho: Quase metade dos operadores trabalhava entre 100 e 200 dias por ano fazendo operações e, durante a “safra”, 67% trabalhavam entre 8-12 horas por dia.A maioria reportou dispender 7-8 horas de sono por noite.


Observações: Os questionários e relatórios completos podem ser encontrados na seção Notícias e Publicações do site NAAA, mas você deve ser um membro da NAAA para acessá-los. Ligue para 202-546-5722 ou visite www.agaviation.org para obter mais informações sobre a adesão 'a NAAA.

A National Agricultural Aviation Association (NAAA) representa mais de 1.700 membros em 46 estados norte-americanos. A NAAA defende os interesses de proprietários de pequenas empresas e pilotos licenciados como profissionais aplicadores aéreos que utilizam aeronaves para aumentar a produção de alimentos, fibras e bio-combustível, proteger florestas e controlar  insetos que ameaçam a saúde.


Fonte : O texto acima é uma tradução livre da notícia tornada pública em http://www.agaviation.org/content/naaa-releases-2012-aerial-application-survey


www.agronautas.com