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Aviões agrícolas combatem incêndio na Reserva Ecológica do Taim

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Notícias - Geral

O incêndio de grandes proporções que atinge a Reserva Ecológica do Taim (RS) desde a última terça-feira (26 de março) e que pode ter sido iniciado pela queda de um raio, vem sendo combatido com o uso de aeronaves agrícolas.

O fogo se propaga em pleno banhado do Taim, em área de difícil acesso, sendo o uso de aeronaves o único meio viável para o combate. O fogo consome e se alimenta da vegetação seca, típica daquela área, favorecido pelos ventos e pela baixa umidade do ar.

Desde o início operam duas aeronaves Ipanema, com capacidade de 750 litros cada, aeronaves estas cedidas por empresa de aviação agrícola. As aeronaves operam a partir de uma pista agrícola (área de pouso eventual), situada a cerca de 15 km do local do incêndio. Esta distância, considerada excessiva pelos especialistas, é um impedimento ao combate com maior eficácia. Em função disso, as autoridades da administração da Reserva Ecológica do Taim (pertencente ao Instituto Chico Mendes de Biodiversidade - ICMBIO) e da Polícia Rodoviária Federal cogitam de,  a partir de amanhã (sábado, dia 30 de março) interditar um trecho da BR-471, à margem do banhado, para servir de pista de pouso e decolagem para as aeronaves, o que  lhes ampliará a produtividade e eficiência.

Outro importante reforço que está sendo adicionado a partir de hoje é a operação de aeronaves de maior porte: duas aeronaves agrícolas turbo-hélice, contratadas pelo ICMBIO, se deslocaram da Bahia e chegaram hoje (29) ao final da tarde a Rio Grande. São elas uma aeronave modelo AT-502 (com capacidade de 1900 litros) e uma aeronave AT-802 (com capacidade de 3.000 litros).

O AT-502 entrou em operação já nesta tarde, usando a mesma pista agrícola que vem sendo empregada pelos Ipanema. Já o AT-802 não teve condições de operar com segurança a partir da mesma pista e se deslocou para o aeroporto de Rio Grande, onde aguardará pela interdição da BR-471, amanhã, para então poder ingressar no combate ao fogo.

Com o aumento da quantidade de água que passará a ser aplicada por hora, devido à adição das aeronaves de maior porte e da maior proximidade da pista, os coordenadores da operação esperam poder debelar totalmente o incêndio, que já consumiu cerca de 2 mil hectares, em mais um ou dois dias de operação.

Incêndio Taim2 (Foto: Divulgação/ESEC TAIM)

Foto ESEC/TAIM


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