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Reportagem ressalta qualidades da aplicação aérea

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Notícias - Geral

     Em recente matéria divulgada na versão escrita do dia 3 de fevereiro e no portal na Internet do Diário Popular, jornal editado em Pelotas, RS, são ressaltadas as qualidades e vantagens da aplicação aérea.

    O texto, que contém depoimentos de agricultores, pilotos e empresários descreve a rotina da atividade aeroagrícola na região de Arroio Grande, município situado ao sul do estado, onde predomina a cultura do arroz irrigado, na qual são aplicados herbicidas, inseticidas, fungicidas e fertilizantes ao longo do ciclo da cultura.

     Aspectos econômicos, como os custos da aplicação aérea e da aplicação terrestre são analisados, enfatizando o alto rendimento da aplicação aérea, que pode chegar a 100 hectares por hora.

    São destacados ainda elementos da tecnologia empregada, como o uso rotineiro do GPS para orientar o piloto durante a aplicação.

    O agricultor Victor Lucena, usuário da aplicação aérea, diz que os custos são semelhantes, apesar das vantagens da aplicação aérea, por  isso a utiliza sempre.

     Segundo a reportagem, o município de Arroio Grande conta com os serviços de 12 aviões agrícolas, que atendem também o vizinho município de Jaguarão, na fronteira com o Uruguai. A concorrência acirrada entre as empresas de aviação agrícola contribui para os baixos preços por elas praticados.

     Empresários do setor confirmam a opinião do agricultor, ressaltando que as margens do negócio são hoje muito pequenas. 

     Além do arroz, os aviões são empregados na cultura da soja, que tem tido grande expansão na região. O agricultor Victor Lucena utiliza a aplicação aérea em aproximadamente 80% de sua lavoura de soja. Já no arroz, o avião é utilizado na totalidade, principalmente pelo fato de, sendo a lavoura irrigada, o que dificulta a entrada de equipamentos terrestres, a vantagem do avião sobressai mais.

     A matéria destaca ainda a questão da segurança de vôo. Por efetuar vôos a baixa altura, os riscos potenciais são maiores, sendo as redes elétricas um dos maiores riscos. Também a manutenção das aeronaves tem que ser mais rigorosa, existindo uma fiscalização rígida por parte da ANAC

     Os recentes atos do IBAMA e do MAPA, inicialmente restringindo a aplicação aérea de 4 princípios ativos e depois liberando-os parcialmente, é analisada na reportagem. No saldo final, as lavouras de arroz e soja foram beneficiadas, ficando totalmente liberada (exceto no período de floração) a aplicação de produtos contendo Imidacloprido, Tiametoxam e Clotianidina, que haviam sido inicialmente desautorizados pelo IBAMA.

     Finalmente a reportagem enfoca as recentes medidas do MAPA para revisar a legislação da Aviação Agrícola, visando dirimir os conflitos de competência que hoje existem nos planos Federal, Estadual e Municipal, no que se refere à regulamentação das aplicações aéreas.

Fonte: Diário Popular, Pelotas, RS.

 


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