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Choque com fios causa mais um acidente

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         Notícia de ontem, 7 de dezembro, do Portal G1, dá conta de mais dois acidentes ocorridos com aeronaves agrícolas, sendo um deles causado pelo choque da aeronave com obstáculos (rede elétrica). Clique aqui para ver a íntegra da notícia naquele portal.

         Sendo o choque com obstáculos e principalmente o choque com fios elétricos a principal causa de acidentes no voo agrícola, julgamos oportuna a republicação da matéria a seguir, publicada em  Agronautas em fevereiro deste ano. Oportunidade que é reforçada por estarmos no início de uma nova "safra", servindo portanto de alerta renovado aos profissionais da aviação agrícola.

"Conforme noticiado por várias fontes, um avião agrícola sofreu acidente grave no dia 10 de maio, na zona rural de Santa Mariana, norte do estado do Paraná. A aeronave é um Ipanema, de matricula PT-GVI (EMB 201 A).

A s primeiras informações dão conta de que a causa do acidente teria sido o choque com fios elétricos. A se confirmar esta informação, terá sido o terceiro acidente grave com esta mesma causa em 2012. Ver notícia do dia 9 de fevereiro de 2012. Não por acaso, o choque com obstáculos figura como a principal causa de acidentes com aeronaves agrícolas (fonte CENIPA).

Felizmente este último acidente, ao contrário dos anteriores, não foi fatal, tendo o piloto sido hospitalizado com ferimentos.

A propósito deste assunto e como o aumento das linhas de transmissão de eletricidade é inevitável no meio rural, cabem algumas reflexões:

O choque com fios elétricos pode enquadrar-se em uma das situações principais a seguir:

a) Desconhecimento do piloto sobre a existência da rede;

b) Falta de visibilidade de uma rede conhecida, sob determinadas situações;

c) Erro de julgamento, ao ultrapassar uma rede conhecida e visível;

d) Distração ou "esquecimento" momentaneo ao ultrapassar uma rede conhecida.

Para todos os casos e principalmente na alternativa " a" é fundamental, para minimizar o risco, o PLANEJAMENTO prévio, onde obrigatoriamente seja fornecida a informação sobre a existência de fios dentro OU NAS PROXIMIDADES da área em tratamento ou ainda no percurso da pista à lavoura. O ideal sempre seria o próprio piloto vistoriar previamente a área, o que nem sempre é viável, portanto pelo menos um mapa onde apareçam claramente os obstáculos deve ser fornecido e sua observância enfatizada ao piloto.

O segundo caso - falta de visibilidade de rede conhecida - ocorre quando determinadas condições adversas prejudicam a visibilidade dos fios. Contribuem para isto principalmente o voo contra o sol e/ou com o parabrisa sujo ou "cristalizado" ou ainda o baixo contraste contra o fundo. Neste, como nos demais casos, além de tentar evitar o sentido adverso do voo é importante SINALIZAR a rede, mediante a utilização, por exemplo, de bandeiras, fixas ou móveis, colocadas nos intervalos dos postes. Esta seria uma prática útil, sempre, em qualquer dos casos, evitando-se no entanto o bandeiramento móvel quando a rede encontrar-se no interior da área e produtos tóxicos estiverem sendo aplicados. É uma questão de DOUTRINA e PLANEJAMENTO e que envolve a participação do cliente, tomador dos serviços. Melhor, ainda, seria obter, através de movimentação política, a criação de uma Norma Técnica emitida pela ANEEL, que obrigasse a sinalização das linhas de transmissão no meio rural.

O terceiro caso depende quase que totalmente do julgamento do piloto, mas pode ser minimizado pelo treinamento e, principalmente pela DOUTRINA, recomendando ao piloto medidas conservadoras, tais como somente voar por baixo dos fios se houver uma grande margem de segurança e, ao ter que ultrapassar sobrevoando os fios, fazê-lo também com grande margem de segurança, independentemente do peso do avião, deixando deliberadamente uma distância, fixa de preferência, paralelamente à rede para ser "arrematada" posteriormente. Uma mudança repentina na direção do vento pode ocasionar uma componente de cauda suficiente para induzir um erro de julgamento no qual uma distância que antes era segura para iniciar o voo ascendente passa a não ser mais. Da mesma forma o aumento de temperatura / redução da densidade do ar pode conduzir ao mesmo resultado, embora paulatinamente. Ainda, na fase de planejamento, este caso pode ser minimizado se o voo puder ser efetuado o mais paralelamente possível à rede (o que, com o uso do DGPS, torna-se bem mais factível).

Quanto ao quarto caso - distração - devem ser evitadas quaisquer fontes de distração, tais como uso excessivo de rádios, ou outros equipamentos de comunicação e preferência a DGPS com barra de luz externa. Pode ainda contribuir para minimizar este aspecto o uso de DGPS que permita, previamente, marcar a área de influência da rede como um polígono, acionando o alerta de borda de polígono a uma distância segura, de forma a manter o piloto em alerta sempre que se aproxime da rede.

Concluindo, reduzir o número de acidentes devido a choque com fios (e outros obstáculos) é uma medida que urge e que deve reunir ações na área de PLANEJAMENTO, ESTRUTURA, SUPERVISÃO, TREINAMENTO e DOUTRINA, como aliás deve ocorrer com quase todas as demais causas de acidentes. Enfatiza-se esta causa - o choque com obstáculos - por liderar o ranking (com 38,3% no período 2001-2010), conforme dados do CENIPA.

Em 11 de maio de 2012"

 

foto: G1Avião realizava a pulverização de inseticida na lavoura de propriedade. (Foto: Clique F5)

 

 

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