28 de Setembro de 2012 16:04
A mobilização é liderada pela FEARCA, entidade nacional argentina que congrega os aplicadores aeroagrícolas de todo aquele país.
Uma das principais razões que sustentam a argumentação dos operadores aeroagrícolas é a total falta de embasamento científico para os referidos projetos de lei, que se baseiam em especulações e opiniões pessoais, sem que tenham sido conduzidos estudos por parte dos Centros de Pesquisa Oficiais, estes sim capacitados para avaliar o possível impacto de tais aplicações sobre a população.
Da maneira como está sendo conduzido o assunto, está sendo posta em risco a fonte de trabalho de 110 empresas de aplicação aérea da província, assim como toda a cadeia produtiva, já que graças ao trabalho da Aviação Agrícola é possível salvar a colheita ameaçada por doenças e pragas nos mais de seis milhões de hectares em que trabalham, tornando assim possível que esta produção chegue à indústria para processamento.
A FEARCA, juntamente com a Cámara de Empresas Agroaéreas de Santa Fe e com o apoio das Câmaras Agroaéreas das províncias de Chaco, Córdoba, Buenos Aires, Entre Ríos e do NOA, se aproximaram do Legislativo para reunir-se com o deputado da Frente para a Vitória, Jorge Abello, o bloco de deputados do PRO, o bloco de senadores radicais e a Comissão de Economia da Câmara de Senadores da provincia. Como resultado das reuniões, foi decidido continuar trabalhando em conjunto com os legisladores, participando da formulação de uma nova lei que regulamente a aplicação de defensivos na província. O objetivo é encontrar forma de manter-se os altos índices de segurança com que se trabalha atualmente, estabelecendo com critérios científicos as distâncias mínimas de trabalho em relação a zonas povoadas para garantir-se à população que não existe nenhum risco, nem para a saúde, nem para o meio ambiente.
Acesse o site da FEARCA para ver a matéria original e outras notícias.
Fonte : Fearca
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