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Reunião na Casa Civil para liberação de defensivos agrícolas

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Notícias - Agricultura

     Em reunião realizada na quarta-feira (4/9) na Casa Civil, a ministra-chefe, Gleisi Hofmann ouviu dos parlamentares presentes, produtores rurais e representantes de associações, dentre elas o Sindag- Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola- pleitos para agilização de processos de registros de defensivos e a revogação dos atos do Ibama e MAPA que proíbem a aplicação aérea de alguns inseticidas (neonicotinóides).

    Depois de ouvir os argumentos do setor produtivo e as justificativas do IBAMA e MAPA, a ministra estabeleceu um prazo de 5 dias para que os órgãos oficiais solucionem os impasses causados pelas restrições, que, segundo os presentes, está trazendo grandes prejuízos, principalmente em função do aparecimento da nova praga Helicoverpa armigera.

     A reunião contou com a participação do deputado federal Luis Carlos Heinzee (PP/RS), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, o qual endossou os pedidos feitos pelos produtores;

    Além da ministra Gleisi e do deputado Heinze, participaram da reunião o ministro da Agricultura,  Antônio Andrade, acompanhado dos secretários de Defesa Agropecuária, Rodrigo Figueiredo, e de Política Agrícola, Neri Geller. Também lá estavam o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Maurício Lopes, e do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), Volney Zanardi Junior, o Presidente e Secretário do Sindag (Aviação Agrícola), respectivamente Nelson Paim e Francisco Dias da Silva, além de representantes das associações de produtores de soja e de algodão.

     Os representantes dos setores produtivos  reivindicaram  a liberação de novos produtos químicos para controle da ferrugem da soja e da Helicoverpa, sendo que vários produtos aguardam a liberação do Ibama e da Anvisa.

      Os deputados também pediram uma solução para a proibição da aplicação aérea das lavouras com defensivos que contenham os princípios ativos imidacloprido, clotianidina, fipronil e tiametoxam, por causa de suposto risco às populações de abelhas. A proibição foi anunciada pelo Ibama em julho do ano passado e depois flexibilizada, liberando-os em parte para algumas culturas, por uma Instrução Normativa Conjunta MAPA-IBAMA.
 

Fontes :Revista Globo Rural (www.revistagloborural.globo.com) e Sindag


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